O amor dorme/
No leito de um rio que corre dentro da alma de quem cala/
(...)
Vagueia ...e delirante nos ofusca/
Diz que não ama, mente/
Faz com que as nervuras das águas molhem corações/
Mente...minto, mentes.../
Mas calma , apenas sinto/
O amor desperta/
Quando o sol da vida encontra uma fresta/
Invade irreverente/
Ele apenas chega/
Assim chega as vezes sutil/
te pega , te deixa/
Abre ou fecha a porta/
Mas é o amor/
Nada a mais importa/
Quando ele chega *
(Ednar Andrade)
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