Naquela noite, juro.
Peguei na mão do silêncio,
Beijei a gelada boca da pergunta...
Parecia partir... Romper o fio.
Depois de alguns muitos passos,
Ergui a cabeça e o peito.
Abracei novas incertezas:
Seguir é rumo.
Sussurro, nem sempre é gozo.
Nenhuma alegria é permanente,
Agora é antes, depois é sempre...
Só o agora é urgente.
Eu sou, tu és,
Rio corrente.
(Ednar Andrade).
Nenhum comentário:
Postar um comentário