Tecendo
alguns verbos,
Enquanto
degusto a inquietude das mãos,
O
desarrumado da caixa de linhas contém contas de vidro e de cristais...
Coloridas
em todos os tons... Observo...
Eles
desabam sobre ombros e olhares, desfiam, letras, fazem e desfazem...
São
verbos, palavras sutis ou sisudas, sábias palavras ou vãs....
São
linhas, são traços, são risos e tempo; verbos....
Em todos
os tempos e lugares....
São
templos...
Altares,
Precisos
Austero,
Vagares
e divagar...
INFERNOS;
CÉU NÃO.
Estão na
minha, na tua boca,
Nos
medos calados de cada olhar, são fatos, fotos, sorrisos e nada.
São
verbos soltos, tontos, tantos ao vento e nau....
Na vida,
na sorte, no leito, na morte.
INVERSOS,VERBOS...
Quem
deles foge?
Quem
deles só rir?
Com
eles, tudo ou nada.
Sem
eles...... ( )
(Ednar
Andrade).
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