sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Leve...


Pegar a nuvem,
Pegar carona, na nuvem...
Ir, até o espaço,
Infinito,
Onde de lá,
Assistiria a beleza
Que é existir.
Subir mais alto,
Mais alto...
Cada vez, mais alto...
Ir para tão longe...
Tão alto,
Que de lá,
De nada sentisse, eu,
Saudades... Ou pesar...
Depois, cair no espaço
A flutuar, flutuar,
Flu-tu-ar...
Tão leve,
Assim... Como, uma pluma...
Quem sabe, cair, cair...
Cair... Suavemente...
Nos braços da felicidade,
Da felicidade, disse?
Pois é, quem sabe,
Se ela existe?
Mas, pra que saber?
Então, continuaria caindo,
Caindo,
Até... Cair.
... E... Feliz, então, sorrir...
E continuar sorrindo
E agradecer
Pela felicidade de
Viver.

(Ednar Andrade).