quarta-feira, 16 de março de 2011

Sobre teu peito



Chegou  sem bater.
Abriu a porta da minha manhã,  entrou.
Entrou roubando  o brilho do Sol.
É como um vento Sul "bem Norte"...

Desnorteando tudo...
Todos  os desabrigos do  ser,
Arrasta , impele, remete...
Ao calor do teu peito quente
E ao aconchego da tua respiração...

Juro, deitaria e isso hoje bastaria: 
Olhar teus olhos,
Ouvir tua voz,
Beijar tuas mãos...

Depois em total silêncio, sentir teu abraço
Ouvir teu coração
Sentir-me assim suave...
Sem  saudades e sem razão...

(Ednar Andrade).


Concert pour une voix