sábado, 24 de outubro de 2009


FRASES*****


Com o tempo, você aprende que a vida é colorida de tristezas *Ednar Andrade*.


Não se espante...cante *Ednar Andrade*.


Desconfie das horas; elas mudam *Ednar Andrade*.


A felicidade é um sorvete *Ednar Andrade*.


A felicidade é como um sorvete, pode ter muitos sabores.. Até mesmo os azedos....*Ednar Andrade*.


A solidão foi inventada para o amor viver *Ednar Andrade*.


Olha, um conselho: se você quer ser escritor, alargue o coração; vai precisar de espaço para ser triste... *Ednar Andrade*.


Não sou escritora, a comédia da minha vida é triste. Por isso rio... por isso choro... *Ednar Andrade*.


A tristeza é o material mais importante do poeta; ela é o manjar, o doce e o sal... *Ednar Andrade*.


É, é preciso ter espaço pra ser triste... se quiser ser poeta ... *Ednar Andrade*.


Bendito é sofrer para escrever... Não há poeta sem dor; não há amor sem sofrer. *Ednar Andrade*.


É preciso lágrima para regar felicidade... *Ednar Andrade*.


Olha, quem não canta chora.... quem canta encanta, eu canto quando choro... e às vezes choro quando canto *Ednar Andrade*.


Você será sempre um amador na arte da dor *Ednar Andrade*.


Não há virtude em não saber sofrer. Como também não há sofrimento sem virtudes... *Ednar Andrade*.


Quem não fala de sofrer, sofre calado... *Ednar Andrade*.

*TODAS AS POESIAS

Que o sol te alcance/
Que da luz do dia nasçam todas as poesias/
Que o canto dos teus encantos/
Sejam de euforia/
E nada além dos teus encantos seja poesia/
Somente a felicidade possa te encontrar/
Sem o medo ou a duvida saibas amar/
O amor te busque/
Só o amor encontres/
Só o sorriso seja teu fiel amigo/
Que a saudade não esqueça de te visitar/
pois da saudade/
Depende o poeta para sonhar/
Das melodias que o amor cantar/
Guarda no teu coração os versos/
Feitos com a ternura dos que sabem amar*/

(Ednar Andrade)

(...)


O amor dorme/
No leito de um rio que corre dentro da alma de quem cala/
(...)
Vagueia ...e delirante nos ofusca/
Diz que não ama, mente/
Faz com que as nervuras das águas molhem corações/
Mente...minto, mentes.../
Mas calma , apenas sinto/
O amor desperta/
Quando o sol da vida encontra uma fresta/
Invade irreverente/
Ele apenas chega/
Assim chega as vezes sutil/
te pega , te deixa/
Abre ou fecha a porta/
Mas é o amor/
Nada a mais importa/
Quando ele chega * (Ednar Andrade)

Encanto


Porque que anuncias que vivo,

Me enches de felicidades...

Me fazes voltar a ser como, em menina, fui.

Como uma gaivota solta...

Por que me dizes o que quero ouvir

E sentir, e querer, e te querer tanto... Com tamanho encanto...

Como se já não fosse, volto a ser mulher,

Me amas, e me dizes que me quer...

E te quero e espero um dia te ter

E sem muita espera, apenas, viver

Viver este amor, como puder ser.

Assim... Sem compromisso, apenas te querer...

(Ednar Andrade).

Um poema


A noite cai lentamente,

Como um manto que me cobrirá de "silêncios..."

Cai lentamente.... a noite

E o meu coração dirá um poema

Que cantarei até que o sono me envolva

E eu adormeça para contigo sonhar.

(Ednar Andrade).

Uma dor que demora


Um olhar,

Um sorriso...

E um silêncio....

Mar, que mar distante...

Areia densa...

Palavra que não falei,

Segredo que não deixei.

Uma saudade e uma fotografia,

Depois, partida...

Partidas, sem adeus!!!

Ausências... Devaneio...

Bordados de medo; “devaneios”...

Medo que se derrama, e derrama em vão.

E seguimos... E na distância

Ou na direção do agora;

Trazemos vivas as lembranças...

Daquele primeiro instante...

E ainda assim, em cada volta

Uma saudade torta, uma vontade morna...

E uma dor... que não demora.

(Ednar Andrade).

Feliz


Então encho de vida o peito.

E fico feliz, com tua presença

Da emoção que me secretas

E não pergunto

Se é certo ou errado

Aí... Me surpreendo...

Não brigo comigo.

Apenas vivo estes dias de tão terna luz...

Luz, que vem dos teus olhos...

Desta novidade que me habita

Minha inspiração, já quase perdida...

Entendo que viver é bom

E sempre acreditei no lume do amor...

E agora, então (...)

Diante deste abrigo, me abrigo.

Diante desta brisa, me deleito...

Esta paz me refrigera a alma...

Que era antes aflita

Ah!!!! Mas, como me deleito...

Neste leito de sonhos e emoção...

Ah!!! Mas como anda feliz, meu coração...

E agora, bate forte... Muito forte.

(Ednar Andrade).

O teu olhar


O teu olhar,

É suave... E manso...

Um fio de sonho...

Um cantar,

Um remanso

Onde deito o meu.

O teu olhar me veste de sentimentos

Acorda-me, sacode e beija

O teu falar, quando me olhas, é um silêncio...

Silêncio que leio, que acalanto

Sei e não falo.

A tua voz é canção...

Minha doce, feliz emoção...

Meu secreto mais visível

Meu secreto, mas, visível...

Meu feliz delito

Minha paz...

Minha euforia,

Meu pecado, meu abrigo,

Minha dor,

Minha saudade...

Meu amor, meu amigo...

O meu e... o teu, olhar...

Fazem juras; sem falar.

(Ednar Andrade).

Era Você


Era você, eu te guardei no peito.

Como quem guarda o que adivinha...

E não esqueci tua primeira visão,

E não esqueci o primeiro encontro...

Entre silêncios e palavras,

O teu olhar me falou coisas... Que guardo.

Entre o nada e o infinito,

Não sabia quem de nós,

Queria amor (seria)

Assim, hoje, como se nada,

Fosse ontem...

Você me olhou, eu o reconheci...

E tudo, no mesmo silêncio,

Grita... E, exala amor.

Era você!!!

Meu coração sabia.

Era você...

Meu coração sentia...

Se não disséssemos nada; o amor, falaria.

Era você.

(Ednar Andrade).

Setembro


Setembro, como esperei o teu florir!
Sonhei com tuas cores,
E por longos ventos morri.
Até te ver surgir, morri de tristeza
No deserto da minha dor.
Como quis os teus jasmins!
E todas as tuas flores de primavera.
Teus florais, e verdes ramos...
Uma nova vida de cores
Me enlaça, me enlaça com tua ramagem,
Me enches de tantos olores...
Olores de amor sem razão
Me canta uma canção,
Que vem dos vendavais.
Tragas um vento sul
E derrames um azul.
Espalhes pétalas e espinhos...
Em cada prece uma hera doce...
Uma orquídea, um verso...
Um espiral iluminado em mim.
Uma espera, um infinito perfume
No coração um Sol tão forte... E no peito, solidão

(Ednar Andrade).

Amor que vive


Então direi que o meu amor é maior que o mar...
Quando ele se derramar no nosso sonho,
Quando as noites forem iluminadas pelo nosso canto,
Quando a saudade já não for o maior sentimento dos finais de tarde,
Cantaremos uma canção, envolvidos pelas águas de sal...
E veremos, refletidos na Lua,
Que este amor nasceu pra viver...
Que viveu no silêncio...
Mas alimentou-se desta esperança*.
Um amor que vive,*
Uma luz que dança,
Um sorriso quase criança,
Meu cabelo:
Uma trança
Que teci
Na tua espera
Então direi que ainda é cedo
Que, de morrer, não tenho medo
*pois teu amor, o meu, alcança

(Ednar Andrade).

Perfume da noite



Perfume da noite
Quero um perfume vindo da noite.
Um que me encha de felicidade...
Que me faça sorrir e cantar...
Dizer palavras tão doces como um olhar.
Dizer palavras tão doces quanto um olhar.
Quero sentir o vento manso,
Vindo daquela lagoa.
Ouvir o som do mar e, como num encanto, amar...
Amar, dizer sussurros de amor...
Palavras que bebo e me embriagam
Um canto lindo, vindo da tua boca,
Um beijo tão quente que me faça incendiar...
Te amar, amar, amar..quero dormir neste abraço,
Embalada pela brisa deste regaço,
Amor falava do mar
Quero não mais sentir saudades...
Segurar tua mão na minha e viver a caminhar
De encontro ao que se perdeu...
Esquecer o tempo que este amor não viveu*****
Recuperar o tempo da vida. Vida que nos espera...
Mar...amar..o mar..
(Ednar Andrade).