sábado, 24 de outubro de 2009

Uma dor que demora


Um olhar,

Um sorriso...

E um silêncio....

Mar, que mar distante...

Areia densa...

Palavra que não falei,

Segredo que não deixei.

Uma saudade e uma fotografia,

Depois, partida...

Partidas, sem adeus!!!

Ausências... Devaneio...

Bordados de medo; “devaneios”...

Medo que se derrama, e derrama em vão.

E seguimos... E na distância

Ou na direção do agora;

Trazemos vivas as lembranças...

Daquele primeiro instante...

E ainda assim, em cada volta

Uma saudade torta, uma vontade morna...

E uma dor... que não demora.

(Ednar Andrade).

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