quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cor de flor (à flor...)

    (Mauricio Costa).



Sou para ti
Aquela, louca... (FELIZ)
E perguntar-te para que serve o juízo?
Aquela que brinca com nosso perigo


Ainda sou aquela menina
Que o tempo não apagou
Que  a mágoa não fez mudar de cor...
Aquela - aquela cor - que com ela

Pintamos uma fugaz primavera
E depois dela, tudo que é lilás tem cor de FLOR
Rs....
Mora em mim um menina

Que brinca contigo de esconde-esconde...
E... SORRI  QUANDO ME ENCONTRAS...
E quase choramos de saudades...
Brincando de brincar de AMOR...

Tudo muda de sentido,
Tudo ganha vida, toda a minha PELE FICA À FLOR
Todos os vazios perdem o espaço
AINDA

Meus olhos em raio-x
Fotografaram e guardam de ti a última lembrança do sorriso teu
Quase cínico de tão safado... Rs...
Mais que riso; devassidão...

De silêncio, ainda, é feito o meu melhor poema
Quase sempre, diz  de amor
E  de tudo que quero não dizer... Rs... Diz
Ai... Como brinca esta menina com a própria sina,

Mesmo depois de tanto frio, ainda abre a janela
Só para te ver de longe... Muito longe...
E escuta os pássaros e chora quando canta...
E canta para não chorar ("às vezes").

(Ednar Andrade).