quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Dos Silêncios



Assim, como uma canção, um grilo a cricrilar inesgotavelmente, sem rima, sem trova, apenas canta... E soa ao meu ouvido; soa como um verso em que medito e não choro, pois a melodia me fala da noite, do silêncio, e "dos silêncios... Que trago no peito."
Assim, como no peito trago também, amores... Vários amores... São amores... São, sem temores, felizes ou vãos... Agora sinto um cheiro de fruta fresca vinda da pêra que saboreio um “cheiro" sem descrição da taça do vinho na minha mão. Um devaneio sem razão, um perfume em tudo na minha imaginação...

Somente quem sabe canta... O verso desta canção da noite, que mora em mim... Dentro da verdade de cada coração, além do meu... 

Mas, além... A noite desfia uma brisa. Quem sabe eu cantaria ao toque do violão: *"meu coração, não sei porque, bate feliz quando te vê...”

(Ednar Andrade).

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