sexta-feira, 30 de outubro de 2009






Mar

Então vem, pois já a vida é quase noite
Já a minha saudade não cabe em mim,
Já não penso; DELIRO.
Não sonho; morro.
E o vento murmura um canto triste ao meu ouvido.
Ai que saudade do mar ...
Do cheiro das algas,
Nas Manhãs do meu lugar ...
Ai que esta saudade fica maior ainda,
Quando penso em te encontrar.
Ai o mar que, de amor, não finda,
Sempre te encontrarei lá
Nos barcos, nas velas, nas ondas,
Onde quer que eu vá
Março



(EDNAR Andrade )*****

Um comentário:

  1. Dá até para ouvir o marulhar das ondas... Mar, amar, Ednar, rima rica; combinação especial. Só uma alma sensível para captar o sentimento vindo dos domínios de Netuno; só quem tem familiaridade com o mar pode dizer desse sentimento de forma tão nobre e elevada. Lindo!
    Magnífico!

    ResponderExcluir