quarta-feira, 26 de maio de 2010

Editando no teu Corpo


Foto encontrada na web.

Deslizo poemas do meu idioma
No editor da tua pele
Rimas ardentes, quentes, estrofes rimadas
Harmonizando o “sol” em sua nota "la, sem dó" em versos da nossa música
Falo a língua do teu corpo com minhas mãos reproduzindo os teus gestos
Dormências dos dedos na grafia sonora
Respeitando teu ritmo e tempo no teclado musical
Poemas sem recatos escritos com as lavas do teu vulcão, em constante erupção
Rimas com o magma expelido em sons ungidos das tuas chamas
Poemas que cortam com seu fio de navalha teu decote e contornos
A figura de linguagem é a nossa do desejo
Grito a nossa língua em ardentes beijos


(El Brujo).

Um comentário:

  1. Há sempre poemas possíveis
    Entre nossas mãos
    Um sorriso jovial, um beijo
    Roubado sou quando me lembras
    Distante.


    Podia minha voz sussurrar-te
    A distância transponível
    A minha cabeça entre teu colo?


    Mas há sempre um MAS
    Que a vida tece
    Com as linhas que nos pede emprestadas
    E tu não me escutas, nem eu repouso...


    Por isso, nas horas vagas
    Em que me alinhavo e descoso
    Continuamente visando o mar e as vagas
    Em que vou e venho
    Um rumo me impele, e ouso...


    E sonho...
    ... E tenho.

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