domingo, 4 de julho de 2010

A Ilhota


A autora do texto, minha neta Julinha, de 6 anos.

A Ilhota
É aquele lugar...
Onde eu vivi;
Aquele lugar...
Onde eu cresci;
Aquele lugar...
Onde eu sempre
Gostei de estar;
Aquele lugar...
Onde adoro estar.


(Ana Júlia, "Julinha").

2 comentários:

  1. Também ter lugar meu. Neanderthal lindo. Mim chorar. Bonito.

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  2. A liberdade invade o mundo
    E entra pelo nervo óptico da alma.
    Vejo-me forte com ela a meu lado.
    O espaço eqüidistante esbroa-se,
    Fazem-se pétreos os laços ternos;
    Saudades quedam mortas...

    Uma gota de vinho percorre-me a face;
    Despojo toda tristeza existente;
    A liberdade me restituiu a calma.
    Ouço clarins tocarem ao longe
    E o mundo regozija-se unido.

    Meu sonho, minha quimera, minha verdade.
    Ir por caminhos que só eu escolho;
    Escolher pessoas onde só eu caminho.
    Ser o alfa e o ômega de minha existência,
    Correr riscos... Percorrer espaços...

    É este o legado de uma alma vadia e bruta
    Ao mundo incompreensível e desprezado.
    Uma liberdade sem limites, nem páramos,
    Sem início, fim, lindes, fronteiras...
    Uma exo-endo liberdade.

    O dom maior de ser e sentir...

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