... E da cabeça e do corpo a nostalgia se esvaiu.
Não há mais silenciar, nem sofrer.
Agora é palpável o sonho.
E da cabeça e do corpo a nostalgia se esvaiu...
De chagas, fiz cicatrizes,
Deixando penetrar profunda uma realidade
Das dores, só há lembranças
Que sobressaem vadias
E somem sem que eu as mande ir.
Agora, nem sucumbir precisa mais meu olhar.
Deixei pisadas nas terras,
Onde cambaleei tonta,
Com alegrias poucas,
E tristezas tantas...
Começo refazer sorrisos,
Hoje já não duvido
Que o futuro é pintado em preto e branco...
E reluz, em cada canto há uma luz, lilás, azul,
...E sem dourado...
(Ednar Andrade).
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