quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Les feuilles mortes/ As folhas mortas

 Les feuilles mortes

Oh, je voudrais tant que tu te souviennes,
Des jours heureux quand nous étions amis,
Dans ce temps là, la vie était plus belle,
Et le soleil plus brûlant qu'aujourd'hui.

Les feuilles mortes se ramassent à la pelle,
Tu vois je n'ai pas oublié.
Les feuilles mortes se ramassent à la pelle,
Les souvenirs et les regrets aussi,

Et le vent du nord les emporte,
Dans la nuit froide de l'oubli.
Tu vois, je n'ai pas oublié, 
La chanson que tu me chantais... 

C'est une chanson, qui nous ressemble,
Toi qui m'aimais, moi qui t'aimais.
Nous vivions, tous les deux ensemble,
Toi qui m'aimais, moi qui t'aimais.

Et la vie sépare ceux qui s'aiment, 
Tout doucement, sans faire de bruit. 
Et la mer efface sur le sable, 
Les pas des amants désunis.

Nous vivions, tous les deux ensemble,
Toi qui m'aimais, moi qui t'aimais.
Et la vie sépare ceux qui s'aiment,
Tout doucement, sans faire de bruit.

Et la mer efface sur le sable
Les pas des amants désunis...

(Jacques Prevert / Joseph Kosma)



As folhas mortas

Ah, eu só quero que se lembre
Dos dias felizes e nós éramos amigos
Naqueles dias de vida foram os mais bonitos
E o sol mais quente do que hoje

As folhas mortas são recolhidas por uma pá
Você vê, eu não esqueci
As folhas são recolhidas por pá
As memórias e se lamenta também

E o vento do norte os vence
Na noite fria do esquecimento
Você vê, eu não esqueci
A canção que você cantou para mim

É uma canção que se assemelha a nós
Você, você me amou e eu te amei
E todos nós vivemos juntos os dois
Você que me amava, que me amou

Mas a vida separa aqueles que se amam
Lentamente, silenciosamente
E o mar apaga na areia
Os passos dos amantes distantes.

Vivemos, juntos,
Você que me amou, eu que te amei.
E a vida separa aqueles que se amam,
Baixinho, baixinho.

E o mar apaga na areia
Os passos dos amantes separados...

(Tradução de Ednar Andrade).




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