quarta-feira, 30 de março de 2011

Noite



Noite
Que me consome,
Parece eterna,
Tão comprida,
Quanto o mês
De setembro,
Quando começa
A Primavera,
Trazendo-nos
A ansiedade
De ver os jardins
E suas flores,
Com pétalas
Tão suaves
Como a pele
De quem amamos.
Hoje, acontecimentos
Tão reais
São como sonho,
Quando apenas
Ouço tua voz
Que ecoa
Por toda a noite,
Toda a madrugada,
Preenchendo
O vazio
Que antes havia
Em meus pensamentos.
E, por mais uma noite,
Serei insone e não irei
Esquecer o momento
Sublime
De ter sentido
Sua presença
Mesmo de longe,
Por meio da escrita,
Onde encontrei
A forma de expressar
O sentimento
Que arde como chamas
No coração do homem
Que ama.

(Edlercio Patrik Andrade Santos).

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