Era uma casa de pobre
(Ninguém tinha um sonho “nobre”)
Amor... Lá isso tinha,...
Um alpendre, onde à tardinha
Via-se o Sol morrer,
A cajazeira... De frutas docinhas...
Um tapete de folhas no chão;
O olhar perdido no verde,
Tempos... Que longe vão...
Que ninguém pode esquecer,
Vida (“já foi viver”)
A harmonia desses dias,
Caminhar longe do hoje.
Onde está a casa pobre?
(Domingo, 03.08.1984).
(Ednar Andrade).
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