sexta-feira, 11 de março de 2011

Poema que rezo


És um poema,
Que rezo,
Que gemo,
Que choro.

És belo;
És todos os versos,
Cantos e cantares
Da minh’alma frágil e poética.

És o que grito e calo.
Alegria, o riso,
A imprópria hora
Sem lugar, nem tempo.

És atalho, caminho,
Sossego e rima.
És o silêncio,
A noite a se derramar,

A chama, o fogo, o aroma
Mais puro que sei respirar.
És meu olhar
Sem calma, convulso.

És a barulhenta monotonia
D’alma minha;
És o verde do meu olhar
Já sem luz.

És a minha mão a tremular.
És o balanço da rede a divagar...
És a música preferida;
És o amor mais profundo,

O melhor lugar do mundo
Para minh’alma repousar.
Meu perpétuo querer
E viver para amar.

(Ednar Andrade).
(11*03*2011).

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