quarta-feira, 13 de abril de 2011

Dualidade


Para que serve
Esta tristeza
Que rega
Minh’alma
Noite e dia?
Por que sou
Como a sombra
E sigo-te
Sem saber
Do dia?
Para onde
Irei ou irás?
Para que
Seremos
Ou somos
Se o sumo
Deste querer
É distante
E desigual?
Por que
Querer-te,
Oh! Minha dor...
Se és latente
Como
Um mal
E quero-te
Como um bem?

(Ednar Andrade)
(27*02*2011).

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