domingo, 8 de maio de 2011

Mãe



É o teu semblante manso
A fiel fotografia do Paraíso sem fim,
Onde tudo é divino
E tu és angelical.
Flor divinal, pérola rara.
Digna de ser rainha,
No reino celestial.
És tão pura, tão sensível;
Um verdadeiro cristal.
Devo a ti minha vida.
Dívida que nunca cobraste.
És sincera, és justa,
És também uma heroína
Numa guerra triunfal.
Cândida criatura
Que se desmancha em ternura
Para me cobrir de amor.
Mãe, esta é uma forma humilde
De agradecer-te
Este cargo amargo que transformaste
Em doçura.

(Ednar Andrade).


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