Às vezes o amor
Me chega como uma tempestade;
Queima, arde, invade...
Faz alarde ou mudo;
Como um vulcão que desperta em chamas... Chega.
...E INDIFERENTE DEVASTA O "DENTRO" ...
Do meu- ser-
Toma meus sentidos, desperta-me a euforia..
Depois de queimar tudo,
Ainda pisa nas cinzas ,
Deste meu desabrigado coração...
Fico como uma ré detida,
Dispersa, deitada sobre a dor... Desta tortura
Como um ditador, ele vai e vem...
Em outas me chega sussurrando...
QUASE GEMENDO DE TANTO SENTIMENTO E SAUDADES...
Pede para entrar,
E faz morada,
Fica e demora... Como se para sempre fosse
Cedo, noite, já bem tarde...
(Ednar Andrade).
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