quarta-feira, 13 de julho de 2011

Tarde azul


Silêncio é uma palavra que pinto de verde  
Para chamar de paz meu céu azul.
Paz é uma nuvem clara
Numa tarde cinza e fresca de inverno...

Inverno é uma estação aconchegante...
Pausa para pensar...
O vento é carícia e verso...
As mãos nos cabelos, um afago... Sorrio,

Uma taça de vinho
Ou uma xícara de chá,
Um café com leite...
Uma espreguiçadeira,

Um casaco de lã... "Lilás”
Envolta no edredom
Uma antiga canção, "um dia frio..."
Rever fotografias, tomar chocolate quente...

Silêncio, onde repouso o meu olhar
No balé colorido dos beija-flores e das borboletas...
Que dançam sobre as flores molhadas do campo
Numa dança sem igual, festejando a natureza

Mãe minha,
Meu eu em efusão,
Minha festa, minha rima; 
Terra, poesia sossego e vida.

Silêncio...
Ouço a voz que vem dos rios...
O canto das aves é minha prece...
Minha eterna oração.

(Ednar Andrade).



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