segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Fio de luz




Naquela noite, juro.
Peguei na mão do silêncio,
Beijei a gelada boca da pergunta...
Parecia partir... Romper o fio.

Depois de alguns muitos passos,
Ergui a cabeça e o peito.
Abracei novas incertezas:
Seguir é rumo.

Sussurro, nem sempre é gozo.
Nenhuma alegria é permanente,
Agora é antes, depois é sempre...

Só o agora é urgente.
Eu sou, tu és,
Rio corrente.

(Ednar Andrade).

Nenhum comentário:

Postar um comentário