Há braços que abraçam
E mãos que acenam em gestos sutis...
Bocas que sorriem e mentem,
Olhos que parecem dizer poemas.
Silêncios barulhentos.......
Tempestade no deserto,abrigo sem teto.
Amplidão dos desgraçados...
Assombro de trovão.
Adeus e vago.Eu vago e divago...
Há rimas na dor, no olho segredo.
Na casa janelas, na porta solidão...
Na cama a seda, sedenta e fria a alma
No caos as perguntas ,respostas vãs...
Há vida ,há vida...
Onde só há morte.
Segredo de túmulo ,sorte...
Sem rumo ,no Norte Sul-vamos;
...E ainda que não pareça
Há!! como tudo que pulsa dentro desta morte...Sangue .
Há uma fonte que jorra maldade,insanidades.
Há- quem fica,quem parte .
Estradas sem rumo
Palhaços e circos
Crianças e velhos
Vida e morte,flor e espinhos,
Duvidas e medo,amor e amores
Saudades,alegrias ,sorrisos e dores,
O que grito o que calo...Ha!!!!!!
Quantos são os H-ais da vida???
(Ednar Andrade).
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