domingo, 8 de novembro de 2009

Frases (12.01.1986)




"Da dor, quem não a sabe, foi certamente abortado" (Ednar Andrade)*****


"Contento-me com a felicidade que tenho, pois não sinto saudade da que não tive" (Ednar Andrade)*****


"Os dias são todos iguais, exceto quando chove" (Ednar Andrade)*****


"A única certeza que temos, nos dá incertezas demais" (Ednar Andrade)*****


"Nada vale tanto mais que o instante em que é" (Ednar Andrade)*****


"Não tive amores, tive amor por meus amores" (Ednar Andrade)*****


"A dúvida embaça os desejos" (Ednar Andrade)*****


"A saudade existe no instante em que a carência engravida" (Ednar Andrade)*****


"Vale mais um amor ausente, que a moeda corrente" (Ednar Andrade)*****


"Como tudo que nasce, o amor também nasce ou não morre" (Ednar Andrade)*****


"Bobagens, bobagens, só bobagens. O que é que não é bobagens?" (Ednar Andrade)*****


"Se um dia eu partir, que eu não fique tarde" (Ednar Andrade)*****


"O amanhã é só uma lacuna (  )" (Ednar Andrade)*****


"Não tenho medo do ódio; disso, sou deficiente" (Ednar Andrade)*****


"Duas coisas me fascinam: viver e... morrer" (Ednar Andrade)*****


"Em cada solidão, você se tem ao seu lado" (Ednar Andrade)*****


"Faço da minha insônia, minha hora de lazer" (Ednar Andrade)*****


"Só serviria ser flor, sendo sempre viva" (Ednar Andrade)*****


"A distância aproxima a ausência" (Ednar Andrade)*****


"Nada tenho dito ou dado" (Ednar Andrade)***** 


"Escrevo; você pensa" (Ednar Andrade)***** 















































Um comentário:

  1. Como se aperta um coração se ele é abstrato?
    Como se acarinha um coração se ele é musculoso?
    Como se afaga um coração se ele é protegido por nossos medos, conflitos e incertezas?
    Coração gosta mesmo é de vagabundear, deixando pegadas nas areias esquecidas pelos rios morentes.
    Coração gosta de feira aos sábados com café com leite, inhame, macaxeira cozida, queijo de coalho embalado para prazear.
    Coração gosta de pitanga, umbú, graviola em cantoria ao redor da fogueira madrugada adentro.
    Coração volita nos versos improvisados do cancioneiro solitário. A fogueira parindo estrelas para o céu da boca da noite banguela.
    Coração gosta de coração afinado, resolvido com o passado enroscando-se no presente.
    Coração gosta de ciranda, côco de roda, maracatu, frevo, xaxado e baião.
    Coração chora nos acordes da sanfona em despedida de festa no terreiro.
    Coração chora de rir, zabumbando remeleixos de paixões descartáveis.
    Coração! Ô pedacinho de coisa que não mata, mas maltrata!

    Abdias Pinheiro
    avéiacachimbeira
    ou http://abdiaspinheiro.wordpress.com

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