terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Trecho do poema "Aqui"





Só aqui onde o vento balança as folhas do meu cajueiro.
Lá fora onde o mundo não existe
Aqui, o meu mundo não tem porta
Aqui, neste simples lugar, onde os meus netos me viram cantar...
Aqui, onde parece que conheço cada folha, cada caju, cada silêncio...
Aqui, onde este terraço sabe tudo que penso
Quero, depois de morta, o meu corpo descansar.


(Ednar Andrade).

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