domingo, 8 de novembro de 2009

Bilhete ao meu poeta *Zé*






Não sei por que amigo, mas desde criança, sábado para mim é preto e branco, não sei por quê; mas o Domingo me anuncia um vermelho lindo, reluzente, resplandecente. Enfim, o Domingo é sempre colorido, transcendente... talvez, seja porque é a cara do Sol; a cara do Verão... É como casca de tangerina; biscoitos waffle, com sabor de abacaxi; suco de maracujá; hortelã no arroz; peixe na casa de mãe; chegar da praia salgada; comer couve desfiada; tomar um vinho; sair com a família; tudo isso para mim é Domingo. Ver você na telinha... Beijos, amigo!

Hoje é domingo... Reverencio o Domingo, tanto que o escrevo com "D" maiúsculo, não me pergunte por que, tentei explicar Zé, mas assim, numa manhã de Domingo, que acordo, abro a janela da minha sala e vejo o Sol assim, entrando, me aquecendo, me enchendo de vida, é inevitável, é quase, sem querer, mergulho numa saudade feliz e lembro que no calendário da infância os domingos eram marcados em vermelho, talvez por isso ou, certamente, porque Domingo é sempre um dia lindo.

Domingo é aquele dia que vejo os amigos; que acordo cedo; ao contrário dos outros, que faço um suco delicioso, numa mistura de tomates, cenoura e limão e sorvo, como quem sorve, na ausência, pitangas, fruta já citada em outro texto. Aí me vem tu, amigo que amo, e como amo... Amigo que me escuta, que me compreende, às vezes surpreende, como nesta manhã, com um poema quente, novo, inacabado até, diz que escreve pensando em mim, assim, assim e “apenasmente” (rsrsrs)... Por que Domingo é, por que vermelho é, por que tudo, enfim, é Domingo... Beijos muitos, muitos amigo Zé.  

2 comentários:

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  2. Minha poetisa Maria
    que é toda sentimento
    que a gente nem desconfia
    que entre o sopro e o vento
    a sua palavra anuncia
    que é questão de momento
    pra tudo virar poesia.

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