quarta-feira, 27 de abril de 2016

Livre


Voou para o infinito
Um pássaro aflito,
Fugiu da prisão.

Voou, bateu asas,
Deixando a saudade
Nos corações.

Pássaro alegre
Cantava.
Cantava chorando,
Chorando, cantava.

Vai pássaro alegre,
Vai para o infinito.
Teu medo, teu grito,
Deixastes também

Agora só cantas
Com os anjos no céu.
Sem dor, sem sofrer,
És livre, então.

02/11/2015*


(Ednar Andrade).

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